Vagueando

Percorrendo esta terra árida
Desprovida de sentimentos,
Qual vagabundo errante
Caminhando sem destino.
Tento encontrar um subterfúgio,
Que me faça sentir seguro.
Perco-me nas ruas da mente,
Revivendo tempos passados,
Desesperando em cada ruela que passa
Encontrando becos sem saída.
Encalhado nas memórias
Relembro a felicidade de outros tempos
Onde abri o meu coração
Expondo-o à tua frieza e apatia.
Assim deslizo pelas calçadas gélidas.
Quais fantasma vagueando pelo incerto
À procura de algo que me prenda a este mundo.
E em passos lentos percorro o meu caminho
Ansiando por um futuro melhor.
Foto retirada daqui