terça-feira, fevereiro 21, 2006

Vagueando


Percorrendo esta terra árida
Desprovida de sentimentos,
Qual vagabundo errante
Caminhando sem destino.
Tento encontrar um subterfúgio,
Que me faça sentir seguro.

Perco-me nas ruas da mente,
Revivendo tempos passados,
Desesperando em cada ruela que passa
Encontrando becos sem saída.

Encalhado nas memórias
Relembro a felicidade de outros tempos
Onde abri o meu coração
Expondo-o à tua frieza e apatia.

Assim deslizo pelas calçadas gélidas.
Quais fantasma vagueando pelo incerto
À procura de algo que me prenda a este mundo.
E em passos lentos percorro o meu caminho
Ansiando por um futuro melhor.

Foto retirada daqui

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

A morte saiu à rua


Cantem…
Dancem…
Festejem…
A morte saiu à rua
E vem saciar aos vossos desejos.

Deliciem-se com o terror e a tragédia,
Saciem as vossas mentes hediondas,
Pois vós sois a destruição
E da destruição vos alimentais.
Festejem sobre o sangue derramado
Dancem sobre as vítimas esquartejadas
Entoem os vossos cânticos hipnotizantes
Rejubilem pois a morte veio para ficar.